domingo, 30 de janeiro de 2011

Snuff



Enterre todos os seus segredos na minha pele
Desapareça com inocência, e me deixe com os meus pecados
O ar ao meu redor ainda me parece como uma gaiola
E o amor é apenas uma camuflagem para o que parece ser raiva novamente...

Então se você me ama, deixe-me ir. E corra para longe antes que eu perceba.
Meu coração está negro demais para se importar. Não posso destruir o que não está lá.
Me entregue para dentro do meu destino - Se estou só, não posso odiar
Eu não mereço ter você...
Meu sorriso foi tomado há muito tempo atrás/ Se eu posso mudar, Eu espero que eu nunca saiba

Eu ainda aperto suas cartas aos meus lábios
E as mantenho em partes de mim, partes que aproveitaram cada beijo
Eu não pude encarar a vida sem a sua luz
Mas tudo isso foi tirado... quando você recusou a lutar

Então guarde o seu fôlego, eu não irei escutar. Eu acho que fiz tudo muito claro.
Você não poderia odiar o suficiente para amar. Isso era para ser o suficiente?
E só desejo que você não fosse minha amiga, assim eu poderia te machucar no final
Eu nunca clamei para ser Santo...
Meu interior foi banido tempos atrás/ Isso custou a Morte da Esperança para deixar você ir

Então se quebre contra as minhas pedras
E cuspa sua empatia na minha alma
Você nunca precisou de nenhuma ajuda
Você me vendeu por inteiro para se salvar
E eu não escutarei a sua vergonha
Você fugiu como os outros
Anjos mentem para manter o controle...
Meu amor foi punido tempos atrás
Se você ainda se importa, nunca me deixe saber...


(Snuff - Slipknot)

sábado, 29 de janeiro de 2011

Sua indiferença me machuca



Sua indiferença me machuca, me corroi por dentro perceber como as coisas mudam, fingir que não ligo quando você me provoca ciúmes e que não está acontecendo nada. É triste perceber que você não está mais tão disposta a me conquistar, não tem nenhum respeito e admiração por mim, não deixa transparecer os bons sentimentos ainda restantes, usa dos seus problemas pra me desprezar e ser fria, os fantasmas das suas ex-namoradas te rondam o tempo inteiro, vejo que no fundo todas aquelas promessas não valeram nada.
Você prefere colocar a “porra” do orgulho na frente dos sentimentos, liga pra futilidades e não liga pra mim, demonstra que tanto faz está comigo ou não. Tudo se desgastou em tão pouco tempo, é inútil tentar fazer tudo voltar como era antes. Sempre estou em último lugar na sua vida: amigos, ex-namorada, e até objetos e bens materias estão acima de mim.
Não aguentei te ver se autodestruindo, não aguentei tua indiferença, tua futilidade, teu desprezo, tua frieza, tua mudança repentina de humor, viver no teu mundo limitado, ouvir tuas desculpas e te ver cometendo os mesmo erros, fiquei de mãos atadas.
Mudei meu modo de pensar e agir por uma pessoa que não merecia, deixei de me importar comigo pra ficar do seu lado, apostei seriamente em ti e recebi ingratidão em troca, tive toda paciência do mundo da qual nunca tive com ninguém. Você não é tão burra pra não perceber que eu só queria teu bem e está perto de ti.
Eu não tinha forças pra acabar tudo de uma vez, até isso você tirou de mim, me tornei fraca e vulnerável. Só faltava a palavra final, pois tudo estava se acabando com o tempo e levando um pedaço de mim.
Não há palavras que possam expressar o quanto me sinto mal, você me despertou os piores sentimentos.

(Breeh)

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Coleção de corações




Fazia diversos joguinhos para colecionar corações, tenho todas as peças guardadas na memória. Antes eu poderia dizer que jogava para acariciar meu ego, mas hoje sei que não se tem ego com tantas e tantas rachaduras no peito. Eu achava divertido jogar, as coleções me serviam de escudo, eu brincava, pulava, pintava e bordava, sem nenhum arranhão no fim, sem sofrer quedas. Porém, não gostava de jogar com quem verdadeiramente me importava; era contra as regras. Eu correria grandes riscos de esquecer-me do objetivo do jogo e quebrar a regra principal, que era não cair; não me arranhar. Quando apareciam pessoas assim, eu apertava “pause” no meu jogo. Por mais jogadora que fosse, queria viver de verdade; sentir. Tentava até certo ponto, mas depois via que era mais viável continuar a jogar. “Start” para mim mais uma vez. 

(Railma Medeiros)